quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

JORNAL DOS MUNICÍPIOS - NATAL/RN.: LULA E JOSÉ DIRCEU SE DESENTENDEM

JORNAL DOS MUNICÍPIOS - NATAL/RN.: LULA E JOSÉ DIRCEU SE DESENTENDEM: Na VEJA desta semana Lula e José Dirceu se desentendem por causa do petrolão Os dois líderes históricos do PT não conversaram desde q...

LULA E JOSÉ DIRCEU SE DESENTENDEM

Na VEJA desta semana

Lula e José Dirceu se desentendem por causa do petrolão

Os dois líderes históricos do PT não conversaram desde que o escândalo ganhou corpo. "Vocês me abandonaram há tempos", diz Dirceu

Faz tempo que o escândalo de corrupção na Petrobras serve de combustível para o fogo amigo dentro do PT. No ano passado, petistas que comandavam o movimento “Volta, Lula” criticaram a presidente Dilma Rousseff por admitir que aprovara a compra da refinaria de Pasadena com base num relatório falho. 
Com o gesto de sinceridade, Dilma teria levado a crise para dentro do Palácio do Planalto, segundo seus adversários internos, e demonstrado uma ingenuidade e um amadorismo capazes de pôr em risco a permanência do partido no poder. 
No afã de tirá-la da corrida eleitoral, aliados de Lula também acusaram a presidente de traição ao responsabilizar a antiga diretoria da Petrobras, nomeada pelo antecessor, pelos desfalques bilionários nos cofres da companhia. Como o “Volta, Lula” não decolava e a sucessão presidencial se anunciava acirrada, os petistas selaram um armistício até a eleição. Mas, com Dilma reeleita, retomaram a disputa fratricida. 
O motivo é simples: estrelas do PT serão punidas novamente — agora no petrolão. Resta saber quem pagará a conta. Com as prisões do mensalão ainda frescas na memória, ninguém está disposto a ir para o sacrifício.
A tensão decorrente das investigações e do julgamento do esquema de corrupção na Petrobras colocou em trincheiras opostas as duas mais importantes lideranças históricas do PT: Lula e seu ex-ministro José Dirceu. 
Tão logo os delatores do petrolão disseram que o ex­diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque recolhia propina para o partido, Dirceu, o padrinho político de Duque, ligou para o Instituto Lula e pediu uma conversa com o ex-presidente. 
O objetivo era se dizer à disposição para ajudar os companheiros a rebater as acusações e azeitar a estratégia de defesa. Conhecido por deixar soldados feridos pelo caminho, Lula não ligou de volta. 
Em vez disso, mandou Paulo Okamotto, seu fiel escudeiro, telefonar para Dirceu. Assim foi feito. “Do que você está precisando, Zé?”, questionou Okamotto. Dirceu interpretou a pergunta como uma tentativa do interlocutor de mercadejar o seu silêncio. 
À mágoa com Lula, que o teria abandonado durante o ano em que passou na cadeia, Dirceu acrescentou pitadas de ira: “Você acha que vou ligar para pedir alguma coisa? Vocês me abandonaram há tempos”, respondeu. E fim de papo.
Diretor do Instituto Lula, Okamotto é frequentemente convocado pelo ex­-presidente para cumprir missões espinhosas. Ele atuou, por exemplo, para impedir que as investigações sobre o mensalão chegassem ao chefe. 
Em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), o empresário Marcos Valério disse ter sido ameaçado de morte por Okamotto. O recado foi claro: ou Valério se mantinha em silêncio ou pagaria caro por enredar Lula na trama. 
O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Valério, o operador do mensalão, a 37 anos e cinco meses de prisão. Logo depois de as primeiras penas serem anunciadas, Valério declarou ao MPF que Lula se beneficiara pessoalmente do esquema. No mesmo processo, Dirceu foi condenado por corrupção a sete anos e onze meses de prisão. 
O petista já deixou a cadeia e, por decisão da Justiça, cumpre o resto da pena em regime domiciliar. Ao telefonar a Lula, ele quis deixar claro a necessidade de o governo e o PT organizarem uma sólida estratégia de defesa no petrolão. A preocupação tem razão de ser.
Delatores do petrolão disseram às autoridades que Renato Duque recolhia 3% dos contratos da diretoria de Serviços da Petrobras para o PT. No âmbito de um acordo de delação premiada, Pedro Barusco, que era o adjunto de Duque, disse que o ex-diretor recolheu propina em pelo menos sessenta contratos. 
Barusco também implicou o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, na coleta de dinheiro roubado dos cofres da Petrobras. Outros delatores, como empreiteiros, afirmaram que a dinheirama surrupiada financiou campanhas petistas. Há provas fartas contra o partido. É certo que haverá punições. 
E é justamente isso que faz a briga interna arder em fogo alto. Dilma mantém o discurso de que nada tem a ver com a roubalheira. Executivos nomeados por Lula e demitidos por sua sucessora, como o ex­-presidente da Petrobras Sergio Gabrielli e o ex-diretor Nestor Cerveró, não aceitam ser responsabilizados. O mesmo vale para Dirceu, que não quer correr o risco de voltar à Papuda.
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O MINISTRO CARDOZO DEIXA RASTRO NO PROCESSO DO LAVA JATO - ELE É DESONESTO. E FAZ PARTE DA QUADRINHA.




O PT não tem jeito. Seus dirigentes dedicam-se a toda sorte de sortilégios para afugentar as acusações de corrupção que lhe são imputadas. Não quer passar para a História do Brasil como o regime de governo o mais corrupto, “nunca antes existido neste país”.

Presenciamos, no momento, as patifarias intoleráveis do ministro Cardozo, da Justiça, para melar o bom andamento do processo Lava-Jato e, assim, obstruir o desvendamento dos fatos para que se chegue às condenações dos envolvidos no Petrolão.

José Eduardo Cardozo, foto: Jorge William/Agência O Globo

Percebam bem: trata-se de um ministro da Justiça, a autoridade política do primeiro escalão do governo que tem a missão de sustentar o estado de direito de uma nação. Mas, não é isso que o nosso ministro pretende sustentar; tudo menos um estado de direito onde deveria imperar a justiça; envolve-se de corpo e alma para sustentar um status quo defeituoso do regime democrático; pretende impor sua falácia da inverdade da corrupção petista endêmica que prolifera na sociedade; releva a podridão da política petista e faz de conta de que é intriga da oposição de culpar o PT de tantos fatos escandalosos de corrupção.

Para Cardoso, a gravidade do Petrolão está apenas na mente da oposição e da mídia raivosa. Para ele, os políticos e os dirigentes das empreiteiras envolvidos no esquema das propinas merecem tratamento mais brando (por serviços prestados?) por parte do eminente Juiz Sérgio Moro de Curitiba que com rigor os enquadra em crime de lesa-pátria. Daí a reunião de Cardozo com os advogados das empreiteiras e tramar ardis para minimizar as condenações futuras dos envolvidos, ou até livrá-los da cadeia. “É intolerável, diz Moro, a atitude do ministro de se reunir com os advogados das empreiteiras” (Globo de hoje)

Cardozo esgueira-se sorrateiramente como uma raposa assaltando o galinheiro e promove o status quo desordeiro da injustiça, impróprio de um ministro da Justiça. Talvez obedeça a ordens que venham de cima (Lula/Dilma). O posto de ministro da Justiça, por conseguinte, não lhe cabe. O ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, também já se manifestou, vê ingerência política por parte de Cardozo no processo Lava-Jato e pede para que seja demitido do cargo.

Sim, esta raposa deve ser caçada e cassada o mais breve possível para que não faça maiores estragos do que já tem feito à democracia brasileira. 
Título e Texto: Valdemar Habitzreuter, 19-2-2015

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JORNAL DOS MUNICÍPIOS - NATAL/RN.: POLICIA FEDERAL ESTÁ DE OLHO EM LUCIANO COUTINHO P...: POLICIA FEDERAL: Recomenda que a Dilma não permaneça com Luciano Coutinho na presidência do BNDES. Coutinho chegou a ser cotado para ...

POLICIA FEDERAL ESTÁ DE OLHO EM LUCIANO COUTINHO PRESIDENTE. DO BNDES

POLICIA FEDERAL:

Recomenda que a Dilma não permaneça com Luciano Coutinho na presidência do BNDES.

Coutinho chegou a ser cotado para a presidência da Petrobras, em uma solução emergencial depois da renúncia coletiva da direção da empresa

Coutinho seguirá na presidência no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
— A presidenta Dilma Rousseff convidou o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, a permanecer no cargo. O convite foi aceito — diz o curto texto divulgado pela Presidência.
O convite foi feito nesta quinta. No cargo desde 2007, quando assumiu em substituição a Demian Fiocca, que por sua vez havia substituído Guido Mantega, que fora para o Ministério da Fazenda, Coutinho foi escolha pessoal do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Coutinho chegou a ser cotado para a presidência da Petrobras, em uma solução emergencial depois da renúncia coletiva da direção da empresa, no início deste mês. Aldemir Bendine, que era presidente do Banco do Brasil, terminou por ser indicado pela presidente Dilma para a estatal - antes, ele mesmo havia sido cogitado para substituir Coutinho.

Economista com doutorado pela universidade americana de Cornell, Coutinho não é oficialmente ligado a nenhum partido, mas foi peemedebista e já esteve filiado ao PSB. Hoje tem relação estreita com o PT.

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POLICIA FEDERAL DIZ: NESTE CARNAVAL TEVE MAIS ACIDENTES E MENOS MORTE

POLICIA FEDERAL Carnaval 2015 teve mais acidentes e menos mortes nas estradas federais catarinenses

Foram três mortes no período, comparadas com 9 em 2014 e 7 nos dois anos anteriores


Apesar de ter registrado número de acidentes e feridos maior do que o carnaval anterior, o feriado de 2015 teve o menor número de mortes nas rodovias federais emSanta Catarina dos últimos onze anos, pelo menos, segundo o relatório oficial da  Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado na tarde desta quinta-feira. 

Foram três mortes na sexta-feira e, desde então, uma morte decorrente de acidente foi registrada no domingo, embora não esteja contabilizada pela PRF, pois não ocorreu no local, e sim posteriormente, a caminho do hospital.


Historicamente, o Carnaval é o feriado com trânsito mais violento, seguido de Natal e Ano Novo, de acordo com a PRF. Em 2015, o Carnaval se encerra com 335 acidentes e 191 feridos no Estado, um pequeno aumento em relação a 2014, que teve 317 acidentes e 174 feridos.

— Embora números semelhantes, o que chama a atenção é a redução nas mortes, o que também está relacionado à gravidade das ocorrências. Foram praticamente quatro dias sem mortes nas rodovias federais, a partir do sábado do Carnaval — analisa o inspetor da PRF Luiz Graziano.

Dados da PRF incluindo todo o território nacional mostram que o número de mortes foi o menor em oito anos. Foram registrados 2.785 acidentes, 1.786 pessoas feridas e 120 mortos. Em 2014, foram 3.357 acidentes, 2.023 feridos e 159 mortos. A redução, considerando o aumento na frota nacional, foi de 22% no número de acidentes, 28% no número de mortos e 18% nos feridos.

Mortes em Araranguá, Tubarão, Apiúna e Campos Novos

As ocorrências que registraram mortes durante o feriado ocorreram em Araranguá (BR-101), Tubarão (BR-101), Apiúna (BR-470) e Campos Novos (BR-470). A primeira morte foi de um motociclista em Tubarão, registrada às 1h de sexta-feira. A segunda foi às 15h45min do mesmo dia, em Araranguá, e a terceira também às 15h45, em Apiúna — ambas resultado de colisão frontal. 

O acidente na BR-470, em Campos Novos, na madrugada de domingo, não ocasionou mortes na hora, mas uma mulher morreu a caminho do hospital.

Retrospectiva dos carnavais anteriores em Santa Catarina, segundo estatísticas oficiais da PRF:

2005: 10 mortes
2006: 20 mortes
2007: 23 mortes
2008: 15 mortes
2009: 19 mortes
2010: 11 mortes
2011: 36 mortes
2012: 7 mortes
2013: 7 mortes
2014: 9 mortes
2015:  3 mortes 

O elevado número de mortes em 2011 foi decorrente de um grave acidente entre um ônibus e um caminhão, que matou 26 pessoas.

Mais de treze mil motoristas acima da velocidade permitida

Durante a Operação Carnaval 2015, que começou na madrugada de sexta-feira e terminou no final da noite de quarta, a PRF flagrou 13.211 motoristas em excesso de velocidade. A corporação trabalhou também com radares noturnos durante o período.

Somente nesta terça-feira, em operação em Lages, mais de 1.300 veículos foram flagrados transitando acima da velocidade máxima permitida na BR 282. Apesar da velocidade máxima permitida ser de 80 km/hora, vários veículos foram flagrados a velocidades muito superiores a essa, de acordo com a PRF, como 162 e 155 km/h.
 
Outras infrações

Dentre as outras 5028 autuações do período, o maior número foi de ultrapassagem
em local proibido (614), seguida de passageiros sem cinto de segurança e motorista ao celular enquanto trafega.

114 motoristas foram autuados por dirigir sob efeito de álcool, sendo que 16 foram presos em flagrante. Em todo o Brasil, foram realizados 85,6 mil testes de bafômetro, resultando em 2.006 autuações e 372 prisões.

Segundo a PRF, o número é extremamente alto e demonstra que, apesar das penalidades graves previstas na lei seca, multa de R$ 1.915,70 e suspensão do direito de dirigir por um ano, os motoristas continuam desrespeitando a lei.

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JORNAL DOS MUNICÍPIOS - NATAL/RN.: POLICIA FEDERAL ADVERTE SOBRE MENSAGENS FALSAS EM...: POLICIA  FEDERAL ADVERTE SOBRE MENSAGENS FALSAS EM SEU NOME NA INTERNET. PF lembra que não envia mensagens para apuração de denúncias e...

POLICIA FEDERAL ADVERTE SOBRE MENSAGENS FALSAS EM SEU NOME NA INTERNET.

POLICIA  FEDERAL
ADVERTE SOBRE MENSAGENS FALSAS EM SEU NOME NA INTERNET.

PF lembra que não envia mensagens para apuração de denúncias e abertura de investigação.


Polícia Federal (PF) alerta os internautas de que há usuários anônimos enviando mensagens eletrônicas em nome do órgão. Comunicado da PF destaca que as falsas mensagens informam que o internauta estaria navegando em "sites clandestinos e que isso resultaria na abertura de inquérito policial”. 


Depois, há um pedido para clicar em um link anexado à mensagem. Esses links podem instalar, em muitos casos, pragas no computador do usuário.

A Polícia Federal lembra que não envia mensagens eletrônicas para apuração de denúncias, nem para abertura de investigação. Somente entra em contato por e-mail com usuários que utilizaram os canais de denúncias no site.

Caso o internauta receba a mensagem suspeita, a orientação é que ela seja encaminhada para o endereço crime.internet@dpf.gov.br e, logo em seguida, apagada.

Mensagens falsas como essas são cada vez mais comuns na internet, inclusive simulando comunicados oficiais da Receita Federal, que tem canal próprio considerado seguro para se dirigir aos contribuintes por meio de Centro Virtual de Atendimento (e-CAC).

Há algum tempo o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.Br) tem apontado que o Brasil não se destaca só pela grande quantidade de fraudes virtuais aplicadas a cada ano, mas que impressionam também a qualidade e o perfeccionismo dos golpes que os cibercriminosos vêm praticando na internet.

Em meio à corrida para a entrega da declaração do Imposto de Renda, que começa no dia 2 de março, as pessoas físicas devem ficar atentas, por exemplo, aos falsos e-mails enviados por golpistas, com o objetivo de obter dados pessoais e bancários.

Os golpistas usam muitas vezes uma técnica conhecida como phishing (remete à “pescaria”, do termo em inglês fishing), prática que indica o objetivo do fraudador: “pescar” os dados do usuário, segundo o NIC.Br .

O núcleo é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, como coordenar o registro de nomes de domínio, estudar e tratar de incidentes de segurança no Brasil, bem como responder a eles, e produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação.

NÁUTICO VIRA JOGO, MAS CEDE EMPATE COM O SALGUEIRO


Na estreia das duas equipes na Copa do Nordeste, Náutico e Salgueiro empataram por 2×2 na noite dessa quinta (5), na Arena Pernambuco. O Salgueiro abriu o placar com Berg, no primeiro tempo, o Náutico virou no segundo com Josimar e Gaston Filgueira, e o atacante Anderson Lessa igualou novamente o placar.
O Salgueiro mandou no jogo no primeiro tempo, quando abriu o placar com o atacante Berg, após ter um pênalti desperdiçado pelo veterano Lúcio, aos 21, que isolou a bola por cima do travessão.  No lance que colocou o time do interior em vantagem, aos 36 minutos, o goleiro Júlio César falhou feio e soltou uma bola fácil nos pés do adversário.
Foto: Alexandre Gondim
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O motivo pelo fraco futebol do Náutico no primeiro tempo poderia ser justificado pelas duas alterações que o time sofreu, ambas por motivo de contusão: Elivélton por Diego e o estreante Stéfano Yuri por Jefferson Renan, respectivamente aos 33 e 35 minutos.
Mas a verdade é que o esquema montado pelo técnico Moacir Júnior, escalando três volantes (João Ananias, Hélder e Filipe Soutto), não impediu que o Salgueiro tivesse campo para jogar e ainda por cima comprometeu a velocidade alvirrubra em atacar.
O marasmo alvirrubro durou até os 15 do 2o tempo, quando o volante Helder cedeu a vaga para o atacante Renato. Em menos de dez minutos, o Náutico virou o jogo, primeiro com Josimar cabeceando cruzamento do lateral-direito David, aos 20, e depois com Gaston Filgueira, escorando passe de Renato, aos 23.
Se o problema do ataque parecia resolvido, a fragilidade da defesa seguia. E após uma cobrança de escanteio, Anderson Lessa aproveitou nova falha da zaga para encobrir o goleiro Júlio César, aos 25.
FICHA DO JOGO

Copa do Nordeste 2015
Arena Pernambuco
05.02.2015

Náutico: Júlio César; David, Elivélton (Diogo), Flávio e Gastón Filguera; João Ananias, Hélder (Renato), Filipe Soutto e Bruno Alves; Josimar e Stéfano Yuri (Jefferson). Técnico: Moacir Júnior. Salgueiro: Luciano; Marcos Tamandaré, Raniere, Luis Eduardo e Márlon; Moreilândia, Rodolfo Potiguar, Lucio e Vítor Caicó (Piu); Berg e Kanu. Técnico: Sérgio China. Gols: Berg (36 do 1o), Josimar, Gaston Filgueira e Anderson Lessa (aos 20, 23 e 25 do 2o tempo). Cartões amarelo: João Ananias, David, Bruno Alves, Luciano e Piu.

CARDOZO SE NEGA INFORMAR DE FORMA TRANSPARENTE O QUE O DIABOS FORAM DIZER NA SALA DELE.

Cardozo rebate as críticas do juiz da Lava Jato.

O ministro José Eduardo Cardozo rebateu na noite desta quarta-feira (18) críticas feitas horas antes pelo juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. 
Em nota veiculada no site da pasta que comanda, Cardozo anotou que “em nenhum momento recebeu qualquer solicitação de advogados de investigados na operação Lava Jato para que atuasse no sentido de criar qualquer obstáculo ao curso das investigações em questão ou para atuar em seu favor em relação a medidas judiciais decididas pelos órgãos jurisdicionais competentes.”
Responsável pelos inquéritos que desvendam a corrupção na Petrobras, Sérgio Moro utilizara um despacho no qual renovou a ordem de prisão preventiva contra quatro executivos de empreiteiras para tachar de “intolerável” as reuniões que advogados dos detentos mantiveram com Cardozo para “obter interferência política”. Evocando o noticiário sobre as conversas com o ministro, o juiz escreveu que as questões processuais devem ser discutidas pelos advogados “nos autos”. Realçou, de resto, que recebe defensores dos investigados “quase cotidianamente”.
Em sua nota, Cardozo declarou que teria reagido à altura se lhe tivessem feito algum pedido impróprio. “Caso tivesse recebido qualquer solicitação a respeito, em face da sua imoralidade e manifesta ilegalidade, teria tomado de pronto as medidas apropriadas para punição de tais condutas indevidas”.
Sérgio Moro havia se referido às reuniões como uma “indevida, embora mal sucedida, tentativa dos acusados e das empreiteiras de obter uma interferência política''. Cuidadoso, o juiz poupara o ministro. “Sequer é crível que se dispusesse a interferir indevidamente no processo judicial e na regular e imparcial aplicação da Justiça'', anotara em seu despacho.
Na opinião de Cardozo, reiterada na nota, “é dever do Ministro da Justiça e de quaisquer servidores públicos receber advogados no regular exercício da profissão conforme determina o Estatuto da Advocacia.” Essa posição rendeu-lhe no final de semana um ataque frontal do ex-presidente do STF Joaquim Barbosa. “Você defende alguém num processo judicial. Ao invés de usar argumentos/métodos jurídicos perante o juiz, você vai recorrer à política?”, alfinetara o ex-relator do mensalão nas redes sociais.
Barbosa pedira o escalpo de Cardozo: “Nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a Presidente Dilma demita imediatamente o ministro da Justiça.”
O noticiário do final de semana fez menção a três encontros do ministro com advogados de presos da Lava Jato. Cardozo repetiu na nota que “a única audiência concedida” foi aos defensores da construtora Norberto Odebrecht. Deu-se, segundo ele, “no dia 5 de fevereiro, às 15h30, conforme registrado em agenda pública e em ata.” Porém, o ministro admitira em entrevista à repórter Catia Seabra que sua agenda, que deveria ser pública, nem sempre é divulgada.
“Todos os compromissos oficiais são marcados regularmente'', dissera Cardozo, antes de admitir: “Muitas vezes, por força da dinâmica do ministério, atividades são alteradas. Percebemos agora que, por falha do sistema de registro, o agendamento alterado não foi recolocado no sistema. Há vários dias em branco. Alguns se referem a férias. Outros a essa falha.” De resto, a assessoria do ministro reconhece que ele esteve também com o advogado Sergio Renault, que defende o preso Ricardo Pessoa, dono da UTC.
Alega-se, porém, que o encontro com Renault foi fortuito e limitou-se a uma troca de cumprimentos na ante-sala do gabinete do ministro. Nessa versão, Cardozo recebera em audiência o advogado e ex-deputado petista Sigmaringa Seixas. Como Renault havia agendado um almoço com Sigmaringa, combinou de encontrá-lo no Ministério da Justiça. E o ministro o teria brindado com um aperto de mãos e um dedo de prosa banal.
Por uma dessas coincidências fatais, Ricardo Pessoa, o cliente do doutor Renault, deu meia-volta no acordo de delação premiada que negociava com o Ministério Público Federal no Paraná. Acusado de ser o coordenador do cartel que trocou propinas por negócios na Petrobras, ele teria muito a delatar.
Cardozo se nega informar de forma transparente o que diabos foram fazer na sala dele os participantes da “única audiência” que diz ter concedido a advogados de encrencados na Lava Jato. Escreveu em sua nota que “a empresa Odebrecht, na oportunidade, noticiou a ocorrência de duas eventuais irregularidades que exigiriam providências do Ministério da Justiça, não guardando nenhuma pertinência com quaisquer decisões judiciais tomadas no caso.”
O ministro acrescentou que “essas irregularidades ensejaram a apresentação formal pela empresa de duas representações que se encontram em tramitação no Ministério da Justiça.” Qual o teor dessas petições?, indagara na véspera a repórter Catia Seabra.
E Cardozo: “Não posso responder. Tenho que zelar pelo sigilo legal. Sei que o fato de estar impedido de divulgar todas as representações faz com que pessoas maldosas especulem sobre o conteúdo dessa reunião. Não teria sentido que o conteúdo não fosse estritamente o que estou dizendo, até pelas cautelas formais que foram tomadas.” Então, tá!